MUSEU NACIONAL SOARES DOS REIS
16-04-2010 18:49Entramos nós noutro espaço, que tal como a Biblioteca Almeida Garrett, nos vai proporcionar novas vivências e mais conhecimento.
Mais um parceiro educativo, que nos fará ver a ARTE duma forma lúdica e divertida.
Aqui iremos pôr ao rubro nossos sentidos, através da expressão artística.
Nossos olhos estavam bem atentos, a tudo aquilo que víamos. Tudo era grandioso e forte, porque era de pedra.
A Manuela ensinou-nos que nos Museus não se deve falar alto, nem mexer nas coisas.
A Paula do museu veio falar connosco e levou-nos para uma sala com muitos quadros. Logo quis ser ela a "pintar" um quadro com a Teresa e o David, que tinham na mão uma boneca e um dinossauro. Pediu-nos que "entrassemos" neste quadro e sentissemos os objectos, as roupas, os cabelos..
Passamos para outra sala, onde tinha quadros do pintor Silva Porto. Paramos em frente à "Passagem do Rebanho".
Era um quadro com um pastor, uma menina, um burro e ovelhas brancas e castanhas. A paisagem tinha cactos, árvores, terra seca, algumas pedrinhas no caminho e poucas ervas.
Após analisar bem o que estava á nossa frente, a Paula pediu a cada um de nós, para nos colocarmos em diferentes sítios do quadro, e darmos pistas sobre esse mesmo sítio, para os restantes adivinharem qual a nossa posição.
Seguidamente fizemos um jogo sensorial, com cinco caixas tapadas com pano e que tinham lá dentro coisas fofas como a lã das ovelhas, bicudas como os cactos, rugosas como as pedrinhas, duros como pauzinhos e em pó como a terra. O objectivo era apalpar e situar os objectos tacteados, no quadro.
A Paula disse que desta vez exploramos o tacto com as nossas mãos e na próxima visita, iríamos apurar os nossos cheiros com os nossos narizes.
Foi uma experiência divertida, num espaço por nós desconhecido.